sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ah, liberdade!



Para e penso: Como me imaginava há cinco anos e como estou hoje? Quantos sonhos realizados? Quantos amigos são ainda meus amigos? Quais projetos foram executados? Quais e quantos, quantos e quais...

E obtenho um grande vazio de respostas. Aliás, se é vazio, nem tenho respostas. E penso: por que ainda sonho? Se bem que a palavra certa é ilusão...  Deixo-me iludir com o futuro diariamente. 

E as ilusões vêm de todos os lados. Sim, somos pressionados a iludirmos nós mesmos. A propaganda te diz: você precisa, Mas não te dá possibilidades de ter.  O comercial deixa você morrendo de vontade de algo, mas não te sacia, e talvez, você nunca será saciado. 

A novela mostra que o cara ficou rico e você também pode. Pode? Pode mesmo? De milhões de seres humanos será mesmo que você vai estar no seleto grupo dos bens sucedidos? Ou vai ser mais um que terá uma vidinha medíocre e morrerá com o sonho de “melhorar de vida”?  

Essa busca eterna de melhorar de vida ao ponto de fantasiar cargos e posições na sociedade é uma patologia que dia a dia mata almas. As pessoas morrem em vida quando deixam de sonhar. A ilusão se mistura com os sonhos e vai destruindo pouco a pouco aqueles que buscam o diferente...

O ideal mesmo seria abandonar essa imbecil ideia de ser ou ter o que a hipócrita sociedade te oferece, te obriga, te ilude. Tentar fazer diferente, não se aceitar o que te impõe. Não se obrigar a nada, não se iludir... A felicidade não é ter o melhor cargo, nem ter todos os desejos saciados com facilidade e aquisições, nem mesmo ter todo o dinheiro para tudo que precisa, pois mesmo tendo tudo isso não poderia comprar a Felicidade! 

Tentar fazer o diferente, sim! Sonhar, não se iludir. Acreditar? Por que não? Nos resta outra escolha? Ser feliz não é obrigação e, sim, opção! Liberte-se!

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